domingo, 14 de dezembro de 2008

Outro pintor ilhavense de renome

António CÂNDIDO PatoiloTELES nasceu em Ílhavo, a 1de Janeiro de 1921 e faleceu a31 de Outubro de 1999, deixandoa sua obra para a posteridade.
A recente doação, por parteda Família, de obras suas àCMI., é um gesto nobre que nospermite ter ao nosso alcanceum maior número de trabalhosseus do que aquele que existiano acervo do Museu Marítimo.Obrigada, pois, pelo acto generoso!Em vez de traçar a biografiaque vem nos Catálogos, quetão carinhosamente me ofereciae dedicava e que carinhosamenteguardo, preferi respigaruma sua entrevista fixadaem "Os trabalhos e os dias",em Outubro de 1988, altura emque foi agraciado com a Medalhade Mérito Cultural da CâmaraMunicipal de Ílhavo.
Daí transcrevi as frases que mepareceram mais eloquentes eelucidativas:(…) O meu contacto com aarte começou desde muitocedo com o meu avô maternoque era um ceramista e umbarrista de mérito (…). O meupai, Amadeu Simões Teles,nunca abandonou a pintura. Viomorrer com 84 anos ainda apintar. Foi outra grande influênciaque tive (…).Com os meus 18 anos, naCosta Nova, tive a felicidade deconhecer um pintor: FaustoSampaio. Era de Anadia e vinhapara a Costa Nova sobretudopintar (…).Comecei por o ver trabalhare, por último, trabalhar a seulado(…). Dava-me conselhossobre o enquadramento, composição,retoques…Ele era umnaturalista de ar livre e a minhapintura tornou-se isso, de início.Em 1939, C. T. fez a sua primeiraexposição no Salão ArraisAnçã, na Costa Nova, salão dediversão atrás do Café Coraçãoda Praia. Houve uma reacção deinteresse pela obra exposta.Depois, a vida profissionaldo Artista proporcionou-lheambientes distintos: Açores,Madeira, Angola, Alentejo, Algarve,Moçambique, entre outros.Em todos sofreu a influênciados meios.
Quem não conhece os verdese os negros das fases africanasde Cândido Teles e oslaranjas, ocres e vermelhos dafase alentejana, sem esquecero sucesso do chamadoAlentejo branco, o Alentejo deMonsaraz?Em 1962, na Madeira, foi importantepara C. T. o encontrocom Júlio Resende, amizadeque se prolongou durante asua estadia em Évora.
Foi um conselheiro e umgrande amigo, agora a somarao seu avô, ao seu pai e aFausto Sampaio.(…) Depois é o regresso aÍlhavo (em 1977) e a reintegraçãoque estou a fazer hámais de dez anos, empenhadoem ir buscar as coisas queestão a desaparecer: a arte daxávega, os temas da pesca naria, da faina do moliço queprocuro reviver…Agora dedico-me mais à figuração, fuibuscar as figuras, os barcosque ainda existem e evoquei osul da Costa Nova. Não volteia pintar ao natural. Adquiri umasérie de conceitos novos quedepois aplico aos temas quetratei no passado (...).Então, voltado para a ria ecoisas da ria, experimentou aescultura e empenhou-se afundo na cerâmica, de que éexemplo flagrante o painelcerâmico, de grandes dimensões,sito na Rua dos Galitos,em Aveiro, executado por encomendada C. M. de Aveiro,em meados dos anos 80.
Cândido Teles muito meincentivou a levar por diante aminha pesquisa sobre osMoliceiros, que ambos apreciávamos,com olhares diferentes.Em longas conversas deinverno, no conforto da lareirada sua saleta, o Artista, a Esposae eu, trocávamos e partilhávamosideias. Os motivosiam brotando e os esquissosganhavam contornos. Cadaum via e entendia o barco àsua maneira.Serões agradáveis esses,e quase sempre frutuosos!Os cadernos de apontamentosgráficos de CândidoTeles eram rigorosos e,enquanto os folheávamos, asconversas pareciam não terfim. Foram estes "bonecossimples", mas fiéis, que permitiramao Artista evocar epintar em 1994/5, cenas de1940/41. É o caso da típica Malhadade então, da Barquinha,de cenas lagunares commoliceiros, junto ao Palheiro,a caminho de Vagos.
Após o seu regresso definitivoa Ílhavo, passei a servisita assídua da casa, aindaantes de se situar ali, ao fundo,no Arenal.
Iniciei paulatinamente aaquisição de quadros, entre1975 e1985, começando poraquilo que considero as pequenasrelíquias dos anostrinta e quarenta, normalmente,de temas lagunaresou marítimos: moliceiros,companhas, o sul da CostaNova com as suas bateiras,palheiros, marinhas… Sempreescolhas em casa doArtista, bem pensadas, e coma sua opinião.Nas aquisições, mantivemefiel às ambiências lagunaresda nossa região. É delasque vos dou conta, naperspectiva de dar ainda maisa conhecer a obra deste saudosoAmigo.

EM HOMEHAGEM A CÂNDIDO TELES: AS IDEIAS NA TELA...


Cândido Teles iniciou o seu percurso ainda jovem começando por se dedicar aos motivos marítimos que lhe oferecia a Costa Nova. Parte para os Açores em 44, e mais tarde para Angola. Regressa a Portugal em 56 para frequentar os cursos do Estado Maior do Exército, os quais lhe permitem conhecer lugares como Leiria, Coimbra, Açores, Guiné e Alemanha.
A sua carreira de autodidacta vai sendo consolidada através de numerosas exposições. Exemplo disso são França, Alemanha, Estados Unidos, Brasil, República Dominicana e Espanha, onde, integrado em representações oficiais, toma parte em Bienais Internacionais. Cândido Teles é considerado por muitos como neoimpressionista, continuador do naturalismo oitocentista. A sua versatilidade assenta na permanente procura de novas técnicas e de novos conceitos estilísticos.

sábado, 13 de dezembro de 2008

MEMÓRIAS DO MUSEU MARÍTIMO DE ÍLHAVO


“Caixa da Memória” é a exposição mais visitada de sempre do Museu Marítimo de Ílhavo.Revela-nos rostos e nomes de ex-tripulantes de navios bacalhoeiros que depressa despertaram um interesse e emoção da gente do mar: dos próprios pescadores e oficiais, dos seus parentes e amigos.
O primeiro módulo da “Caixa da Memória” foi dedicado aos ilhavenses e foi exibido entre 21 de Outubro a 22 de Dezembro de 2006. Os patrimónios materiais e imateriais da pesca do bacalhau têm sido o campo de ensaio para projectos expositivos centrados no conceito de “conservação memorial”.
Entretanto a “Caixa de Memória” é uma exposição itinerante, levada até Matosinhos (A.P. Leixões), Olhão (Compromisso Marítimo) e Figueira da Foz (Centro de Artes e Espectáculos), alcançando recordes de visitas e acabando por ficar o dobro do tempo que se previra.Para 2008 estão acordadas cinco itinerâncias: Murtosa (no âmbito das comemorações nacionais do Dia do Pescador, a 31 de Maio), Vila do Conde, Portimão, Lavos e Mira. Em 2009 está planeada uma itinerância no The Rooms Museum na cidade de St. Jonh´s, em Terra Nova - Canadá.

Habitações memoráveis









Fábrica da Vista Alegre

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008



João Carlos Celestino Gomes
Artista, pintor, poeta e médico ilhavense

"...creio que toda a obra de arte, como obra de beleza ou para o ser, tem que ser como quem faz uma boa acção e que afinal, nos faz, sem fadiga, felizes por sermos homens."
Celestino Gomes

Notas biográficas:

João Carlos Celestino Pereira Gomes nasceu em Ílhavo a 5 de Outubro de 1899, é um artista de reconhecidos méritos pela projecção da sua obra no espaço cultural e artístico português. Fez a instrução primária em Ílhavo e ainda antes do ingresso no liceu recebe aulas de francês de Monsenhor João Quaresma, ao mesmo tempo que é iniciado nas técnicas do desenho. Frequenta o liceu José Estevão, em Aveiro, onde, aos 12 anos, sugere a feitura de um jornal de turma, de que saem 3 números que manuscreve e ilustra. Aos 15 anos colabora no prestigiado jornal ilhavense O Nauta sob o pseudónimo de Carlos Doherty.
Com 16 anos, representa com os amigos do liceu, a sua peça In Hoc Signo, no Teatro da Vista Alegre. Em 1917 faz a sua primeira exposição no Clube dos Novos onde predominam os retratos. Durante os seus estudos preparatórios médicos, no Porto, funda a revista literária Humus. Frequenta os ateliers de grandes artistas da época, como Henrique Medina, retratista famoso. Na sua terra funda e dirige o jornal local Beira-Mar e é um dos co-fundadores da agremiação cultural Pléiade Ilhavense.
Celestino Gomes dedica-se à xilogravura, a pequenos gouaches e aguarelas e também a grandes óleos como Retrato da Mulher do Artista, A Promessa ou Auto-Retrato. Termina o curso de medicima em 1927 e apresenta uma tese subordinada ao tema A Fisionomia da Morte. Simultaneamente com a sua carreira de artista, Celestino Gomes exerce a sua carreira de médico. Em 1929 é médico municipal de Aldeia Galega, passando depois por Montijo, Santarém e Lisboa, onde se viria a fixar. Especialmente em Lisboa vai exercer uma acção notável na luta contra as doenças pulmonares, aliando o seu papel de artista ao de médico ilustrando diversas obras de educação sanitária.
Em 1935 vai a Paris à sua grande mostra na Casa de Portugal.1940 - é o ano da celebração dos Centenários, mas num mundo em guerra. Entre as suas actividades profissionais, João Carlos vai desenhando nanquins (S. João Baptista é desse ano) e preparando as ilustrações de obras de amigo: As Cantigas de Toy, de António Homem de Mello; Onde a Terra se Acaba e o Mar Começa, de Afonso Lopes Vieira que lhe confessaria “e por mais duma vez, que era essa a sua capa mais querida dando ao original um lugar perto de si (foi a única que mereceu tal distinção) na sua biblioteca”. As férias de verão passa-as a gozar na Torreira com o seu amigo António Madureira em cuja casa de praia executa (em 41) o lápis de grandes dimensões Varina que tem como modelo - a sua própria mulher.
De 1942 são catorze os nanquins dos Caminhos de Sangue. Aí confluem a sugestão do Padre Moreira das Neves, as Tradições da beira-ria natal (“Cinzas de Aveiro, Passos de Águeda - ou de Ovar -, Semana Santa de Ílhavo” dizem os provérbios), os rumores da grande tragédia dos homens ao tempo. Esses anos quarenta são de desenho para ilustrações: A Medicina na Literatura Portuguesa, Livro de Ester (43), Farsa dos Físicos, Epigramas Médicos de Bocage, Misericórdias Portuguesas (45), Momentos da Medicina (44-46). Retoma os nanquins laivados de gouache: A Bordadora (39), Banho de Sol (41), Severa (43), Noiva ao Espelho (47), O Drama do Jogo (48), Alegoria à Medicina, Camões Coroando Garcia da Orta (50). Escreve o seu último romance em 46: A estrada de Fogo. Agora, a obra escrita é de temática profissional: Artistas Conhecidos Médicos Ignorados, de 48, e Esta Vida são Dois Dias / Conselhos para a Poupar de 49. Médico conhecido, tem uma actividade contínua de divulgação higiénica na colaboração permanente (a partir de 49) no Diário de Notícias com a rubrica é Bom Poupar a Saúde e edições de livros do tema: O Homem quer Viver Mais (50), A Arte de Não Ser Doente, A Doença e os Doentes (56), História da Medicina e Maratona das Novidades, ambos de 1958, quando inicia a sua charla Haja Saúde na R.T.P.
Dobrada a meia centena, João Carlos recorda as suas viagens, os seus companheiros do Porto, as memórias dos heróis ilhavenses em jornadas de Borda da Água. Nos anos cinquenta vai murchando em João Carlos o interesse pelo pequeno formato. A grande dimensão volta a interessá-lo. Em 1951 fica pronta a Ceia, para o refeitório do Seminário dos Olivais. De 54 é o tríptico Dom Sebastião Autorga o “Privilégio” aos Fabricantes de Panos para a Federação Nacional dos Lanifícios.
De 55 é o gouache de dimensão invulgar, o auto-retrato meditado O Homenzinho. De 56, os óleos Outono e O Mar e a Terra. De 59, Flor de Plástico e Lisboa. Deste labor resultam em 57 três exposições: no S.N.I.; na Galeria Babel em Lisboa; e, no fim desse ano, no Coliseu do Porto. Em 1960 vai desenhando a nanquim D. João II, A Raposa Matreira, A Companheira, O Gladiador Vencido. A variedade da sua expressão plástica, levou os seus contemporâneos a apreciá-lo como "artista, artífice e criador", numa trilogia de coordenadas: sensibilidade, poder criador e técnica, que se transmitia na habilidade das suas mãos e no seu poder de fantasia, alguma coisa de prodigioso e de mágico.
A 11 de Novembro de 1960, na sua casa de Lisboa, morre João Carlos Celestino Gomes e é sepultado em Ilhavo, respeitando o seu voto "...se ainda houver nesta altura, a verba da Amizade no orçamento dos que ficarem, que me remetam, mesmo em pequena velocidade, para a minha terra, pois é nesse chãozinho dos meus maiores que gostaria de ficar..." . Ao concluir este trabalho, podemos dizer que João Carlos, desenhador e pintor, Celestino Gomes poeta e escritor, são duas facetas salientes no mesmo homem que muito contribuiu para o enriquecimento da cultura portuguesa. A cidade de Ílhavo encontrou a forma mais simples e autêntica de distinguir um dos seus mais ilustres naturais, atribuindo o seu nome à Escola Secundária, que passou a designar-se Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes.
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Estas notas biográficas foram pesquisadas pelas alunas do 11º. ano: Andreia Silva, Ana Melo, Graça Martins, Inês Torrão, Inês Prina
Ex-Libris de Celestino Gomes, adoptado também como símbolo da Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes
A CULTURA DO ESTÔMAGO...

A proximidade do Concelho de Ílhavo com o mar influencia directamente a sua gastronomia. Os 500 anos de tradição de mar do povo Ilhavense, em especial na Terra Nova e Gronelândia, levaram o fiel e amigo Bacalhau a assumir o papel de rei e senhor, podendo as inúmeras formas de confecção ser encontradas em praticamente todos os restaurantes do Concelho.
A referência económica, social e cultural do Bacalhau no Concelho, motivou o aparecimento, durante 1999, da Confraria Gastronómica do Bacalhau cujo principal objectivo é o de preservar os pratos feitos à base do bacalhau e promovê-los junto das gerações mais novas. Exemplo disso, é a realização anual da Mostra Gastronómica “Tasquinhas de Ílhavo”, integrada nas Festas do Município/Mar Agosto.
Sem querermos ser exaustivos, a influência marítima também poderá comprovar-se no magnífico peixe fresco, quer em fritadas ou simplesmente grelhado num local junto ao mar. O marisco tem vindo a ganhar terreno na oferta gastronómica do Concelho e dos restaurantes, muito apreciado essencialmente na época balnear.
Por último, realçamos a importância do Pão e Folar de Vale de Ílhavo, um pilar económico, gastronómico e cultural do lugar de Vale de Ílhavo.
Carta Gastronómica:
Caldeirada de Enguias Arroz Malandro Cataplana de Marisco Arroz de Marisco Folar de Vale de Ílhavo Peixe fresco grelhado Bacalhau de todas as maneiras Marisco Fritada de peixe Pão de Vale de Ílhavo Arroz Doce

Outras artes
Os registos de santos, o trabalho do barro em formas caricaturadas, a pintura em azulejos e painéis, os nós de marinheiro e, em desuso, os arranjos florais em escamas de peixe, são artes que poderá encontrar no Concelho de Ílhavo. Tem sido preocupação da Autarquia fomentar e promover estas formas de expressão popular. Prova disso, é a presença dos artesãos, trabalhando ao vivo, nas feiras em que a Câmara Municipal de Ílhavo participa, a formulação do projecto da Escola de Artes e Ofícios e, o incentivo ao Associativismo, que têm feito parte da actual política cultural da edilidade.

Artes marítimas

Depois de dedicarem uma vida inteira à faina marítima, os reformados da vida do mar dedicam-se a realizar verdadeiras miniaturas de barcos em madeira. O trabalho em madeira vai moldando pouco a pouco os cascos, os mastros e os diversos lugares de verdadeiros lugres de outrora, evidenciando uma memória colectiva de um povo que nasceu e viveu para o Mar. Destas artes a mais especial e característica de Ílhavo é sem dúvida, o trabalho desenvolvido pelo artesão Samuel Corujo. Dentro de garrafas, surgem réplicas de barcos e navios bacalhoeiros como se ali dentro tivessem sido construídos. Se das mais importantes formas de artesanato falamos, contudo, não podemos deixar de referir outras que motivam igualmente magníficas obras manuais.

Pintura Artística Cerâmica


Com uma larga tradição na cerâmica e na porcelana, devido à implantação da Fábrica Vista Alegre no ano de 1824 naquela localidade do Concelho, existe uma grande quantidade de pequenos ateliers de pintura à mão em porcelana. Estes artesãos adquirem a porcelana branca e fazem pequenas maravilhas decorativas. A sua principal incidência geográfica está concentrada no próprio lugar da Vista Alegre, poderá, porém, encontrar estas maravilhas um pouco por toda a cidade de Ílhavo.
O Festival de Teatro do Concelho de Ílhavo surgiu pela primeira vez no ano 2000. Do Drama à Comédia, passando pelo Teatro de Rua, o objectivo principal é divulgar esta arte em todas as freguesias do Concelho.
Durante um mês (Maio), nomes do teatro amador e profissional de vários pontos do país, nos diversos estilos de representação, actuam procurando o gosto da população local e não só. Este Festival de Teatro é, igualmente, uma forma de descentralização da cultura, levando-a aos sítios onde as pessoas vivem, pensando principalmente naquelas pessoas de parcos recursos económicos que não têm oportunidades de ver bom teatro.
Especial atenção é dedicada à Semana do Teatro Infantil dirigida aos Jardins de Infância e Escolas do 1º Ciclo do Concelho de Ílhavo, na qual participam cerca de 3000 Crianças.
Programa Vocação 2009

A Câmara Municipal de Ílhavo aprovou, no passado dia 20 de Outubro, o Programa Vocação para o próximo ano.

O grande sucesso obtido por este Programa desde 2005, assim como por outros Programas semelhantes promovidos pela Câmara Municipal, justificam a sua continuidade e são testemunho de uma aposta ganha na importância da ocupação dos tempos livres dos jovens, nomeadamente em tempo de aulas, através de actividades que contribuem significativamente para o enriquecimento da sua formação pessoal e que funcionam, em simultâneo, como complemento da sua formação académica.

A Câmara Municipal de Ílhavo assume, uma vez mais, um papel importante na dinamização de iniciativas que permitam atingir tais objectivos. Os alunos candidatos ao Programa Vocação terão oportunidade de trabalhar em projectos nas seguintes áreas vocacionais: Educação e Sensibilização Ambiental; Fomento da Actividade Desportiva; Apoio à Juventude; As Novas Tecnologias; Protecção Civil; Valorização e Promoção da História e do Património e Animação Cultural. Este programa desenrolar-se-á de acordo com o seguinte calendário:

1º Turno: - Janeiro/Março 2009: data limite de entrega das candidaturas até 28 de Novembro de 2008Ficha de Inscrição - Turno 1

2º Turno: - Abril/Junho 2009: data limite de entrega das candidaturas até 27 de Fevereiro de 2009Ficha de Inscrição - Turno 2 3º Turno: - Outubro/Dezembro 2009: data limite de entrega das candidaturas até 29 de Agosto de 2009Ficha de Inscrição - Turno 3 Estamos à tua espera! Consulta aqui as Normas de Participação
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CENTRO CULTURAL DE ÍLHAVO (CCI)


Espaços do CCI

AuditórioLocal:

Privilegiado para as produções artísticas de teatro, música, dança, ópera, cinema e conferências com 500 lugares.

Sala de Exposições:

Espaço para exposições de conceituados artistas nacionais e internacionais com área de 800 m2.
Estacionamento 220 lugares

Foyer/Cafetaria:

Espaço privilegiado para animação, em especial, espectáculos de música, vídeo, teatro, conferência, exposições com serviço de cafetaria durante a realização das manifestações artísticas.Acesso wireless à internet

Outras valências:

Reuniões; congressos, conferências, acções de formação, lançamento de produtos, etc.

CENTRO CULTURAL DE ÍLHAVO (CCI)


DEZEMBRO SAB 20 às 21:30

Concerto de Natal

Preço: gratuito

1ª parte - Orquestra de Jovens de Santa Maria da Feira

2ª parte - Orfeão da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo

O Centro Cultural de Ílhavo associa-se à celebração desta época festiva, com a realização de um concerto de Natal, apresentando em palco a Orquestra de Jovens de Santa Maria da Feira, um projecto dirigido por Paulo Martins e que desde 1994 se tem afirmado como uma das associações musicais juvenis mais dinâmicas do país, apostando na formação e promoção de jovens artistas.

Na 2ª parte do concerto, sobe ao palco o Orfeão da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, uma estreia absoluta deste projecto, que se apresenta com uma formação de 50 elementos, dirigida pelo Maestro Jorge Ferreira.

Ancorado no espírito natalício, a Câmara Municipal de Ílhavo organiza este espectáculo especial de apresentação pública do Orfeão da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo.

entrada gratuita bilhetes no CCI a partir de 16 de Dezembro
DEZEMBRO SAB 13 às 10:30

Atelier Aberto para Decoração de Natal

Preço: gratuito
serviço educativo

Como podemos nós enfeitar o Natal?

Reservámos este dia, para todos participarem na elaboração da Árvore de Natal do CCI. Temos um atelier aberto para partilhar e realizar elementos decorativos com técnicas simples: enfeites, luzes, estrelas, postais, presépios, música, e até receitas!!!
Queremos que esta festa seja tua. Fantasias, magias... tráz as tuas ideias, que vamos embrulhar e reciclar.
No final do dia, vamos celebrar a fascinante composição da nossa Árvore, acendendo as luzes, e deixando brilhar.

Está atento e trás o teu sapatinho de Cinderela...

Orientador: Centro Cultural de Ílhavo

CENTRO CULTURAL DE ÍHLAVO - INFORMAÇÕES:

Av. 25 de Abril3830-044 ÍLHAVO
Tel: 234 397 260
Fax: 234 397 261Mail:


BILHETEIRA:

Terça-feira a Domingo: 10h00-13h00 14h00-18h00
Nos dias de espectáculos: 2h00 antes e 30m. após o início dos espectáculos

O pagamento dos bilhetes pode ser feito por dinheiro, Multibanco ou cheque à ordem do Município de Ílhavo.

As reservas de bilhetes podem ser efectuadas via telefone, mail e fax e são válidas até 48 horas antes do espectáculo.

CONDIÇÕES DE ACESSO:

Não é permitida a entrada nas salas após o início das sessões, nos espectáculos de declamação, ópera, bailado e nos concertos de música clássica (de acordo com o disposto no Decreto de Lei nº 315/95 de 28 Novembro), salvo indicação dos assistentes de sala, não havendo lugar ao reembolso do preço do bilhete.

Os espectáculos começam impreterivelmente à hora marcada.

Se por motivos de força maior a data do espectáculo for alterada, o bilhete será válido para a nova data.

O bilhete deverá ser conservado até ao final do espectáculo.

Será restituída aos espectadores a importância das respectivas entradas sempre que não puder efectuar-se o espectáculo no local, data ou hora marcada, ou, se existir substituição de artistas principais/ou se o mesmo for interrompido.

Não se aceitam trocas ou devoluções de bilhetes.

Á entrada, os espectadores deverão desligar todos os sinais sonoros dos aparelhos com que se façam acompanhar (telemóveis, pda, pagers, relógios, etc.).

Por motivos de segurança e conforto do público não é permitida a entrada no auditório de guarda-chuvas, sacos e mochilas volumosos.

É proibida a recolha de imagem ou som, salvo se previamente autorizadas pela Direcção do Centro Cultural. Nas salas não é permitido fumar ou consumir alimentos e bebidas.

Nos dias de espectáculo as portas do auditório abrem meia hora antes do seu início.

O Centro Cultural de Ílhavo é um espaço que se encontra preparado para acesso a pessoas com defi ciência, existindo rampas de acesso e elevadores ao auditório, WC, sala de exposições, área técnica e de palco e área administrativa. O auditório está preparado com espaços para cadeiras de rodas.

VISITAS GUIADAS:

O Centro Cultural de Ílhavo tem disponível um serviço de visitas acompanhadas com marcação prévia.
As visitas são realizadas com técnicos devidamente credenciados.» As visitas são realizadas em grupo nunca inferior a 10 pessoas.» Não é permitido fotografar e registar em vídeo para fins que não sejam exclusivamente escolares/formação.» Não é permitido comer, beber ou fumar durante as visitas.

Por motivos de segurança e de conforto, o transporte de sacos volumosos, mochilas e guarda-chuvas são proibidos. O CCI dispõe de serviço de bengaleiro.

COMO CHEGAR AO CCI DE CARRO:

Vindo do Centro (Viseu) A25 + A17 (nó de Ílhavo)Vindo do Norte (Porto) A1 ou A29 + A25 e A17Vindo do Sul (Coimbra) A1 + A25 + A17 (Figueira da Foz) A17
DE COMBOIO (estação Aveiro) + AUTOCARRO (transportes regulares)

Consultar http://www.cp.pt/ ou 808208208

Mapa de Localização